expediçõesgyros

Sunday, March 26, 2006


Farol de Sarita é uma das poucas edificações em concreto que existem na orla.
Pontos de orientação essenciais para a navegação
em uma região perigosa para a navegação.

Saturday, March 25, 2006



A Estação Ecológica do Taim parece uma ilha no meio do deserto de mar,areia e pinus.

Aqui são desenvolvidos os estudos de campo que ajudam a desvendar os mistérios do banhado do Taim uma região exposta ao ataque do homem.

Seu ecossistema muito frágil é suscetível as inumeras agressões que sofre. Vários animais silvestres que habitam o lugar correm perigo de desaparecerem.


A coleta de resina dos pinus é feita manualmente. O processo é simples. corta-se parte da casca e é colocado um saco plástico para coletar o liquido que escorre. depois são recolhidos em tambores de metal e enviados para a industria.


A floresta de pinus se estende por quilometros por toda a costa . Os madereiros ou coletores de resina usam estas pequenas moradias para se abrigarem durante a semana, nos fins de semana eles voltam para suas casas na cidade.
Rogério resolveu armar sua barraca na varanda.

Eu estendi meu saco-de-dormir na sala e dormi pesadamente.







Acampamento hoje foi em uma casa de madeireiro, que estava vazia. A noite foi bem tranqüila.

O pôr do sol na campanha é sempre deslumbrante. Cada dia, um novo espetáculo.



Outra carcaça de barco pesqueiro, motivo para um descanso e recuperar o fôlego.

A tarde já vai pelo meio.

Logo o sol vai começar a incendiar o horizonte.

Foto: Rogério Pires



Onze e meia, o sol castiga.Já pedalamos por duas horas. Calor , sede, ah!! uma coca-cola bem gelada.

"uma antártica" grita o Rogério.

Alguns quilometros depois encontramos Claudi Cunha e seu Luiz Ismael dois pescadores com uma caixa recheada de cervejas. Ótima surpresa.

Friday, March 24, 2006



O seu Ailton Borraze é um guardião da floresta de pinus, trabalha para a Empresa Flopal, é ele quem toma conta das instalações onde os trabalhadores se abrigam durante a semana.Nos fins de semana os trabalhadores voltam para suas casas. A casa de seu Ailton é aqui mesmo.


A lua cheia nos brindou com a sua luz.

A carcaça de um barco parecem costelas de uma baleia.
por toda costa vários naufrágios indicam que se trata de um caminho dificil para a navegação.

Friday, March 17, 2006



O leão-marinho foge da minha fotografia.

O único animal vivo de grande porte que avistamos em toda a costa sul.

Ele estava descansando no sol e quando nos aproximamos voltou rapidamente para o mar.

Thursday, March 16, 2006



Por todo o litoral sul existe uma floresta imensa de pinus.

As madereiras retiram toras e resina .

Esta foto mais parece um portal estelar.

Wednesday, March 15, 2006



Algumas formas de reutilizar uma garrafa pet.

floreiras



A pesca artesanal não causa impacto ambiental

mas os pescadores reclamam da falta de peixes

acusam a pesca de arrastão como predatória pois

não separa peixes pequenos dos grandes.

Os peixes com tamanho comercial são

aproveitados os pequenos são jogados ao mar. Mortos.


O lixo.

A turma sai para pescar no fim de semana,se diverte,bebe,come e depois vai embora largando seu lixo para trás.
Em vários pontos da praia a realidade é esta.
Infelizmente


Ao longo da costa sul do RS a partir de Cassino
a praia é continua até a foz do Rio Chui.
Neste espaço de 300 kms o numero de animais mortos como esta tartaruga, era enorme.
Por ser zona de pesca os animais são presos pelas redes e acabam morrendo. As redes de arrasto são responsáveis por muitos animais mortos pela praia.

Tuesday, March 14, 2006



Alguns costumes no RS continuam iguais como a trezentos anos, o "Seu" Dejair Silveira, 52 anos,campeiro e domador ,ensina as artimanhas do oficio ao seu sobrinho Flávio André ,25 anos.

Seu Dejair comenta " Estou desde guri nesta lida"



Chegamos as l7:oo hs em Mostardas ,domingo dia 13 ,a cidade estava em festa com o Festival Brasileiro de Aves Migratórias que acontece sempre no mês de Novembro.

Pausa para o lanche e para fazer novos amigos.



Na estrada para Mostardas encontramos outro ciclista, Eduardo Correa, de Rio Grande,havia saido de Porto Alegre pela manhã.Eduardo é o autor da foto onde eu e Rogério mostramos o uniforme feito com faixas de publicidade.Reciclar é uma maneira de reduzir a quantidade de lixo despejado no mundo.

Eduardo mora em Porto Alegre e viaja com regularidade ate a casa da familia em Rio Grande.


A região da Lagoa do Peixe no Rio Grande do Sul atrai várias especies de aves que fazem uma parada para a desova.
Aves como o maçarico chegam a voar 36.000 km todo ano, vindos do Hemisfério Norte.


Eloir Silva é um artista que desenvolve sua vocação esculpindo pássaros . As aves que chegam na região de Mostardas ,na lagoa do Peixe onde veêm chocar seus ovos , são desenhadas e fotografadas para depois se transformarem em mini esculturas.

Sunday, March 05, 2006


Nem sempre os animais silvestres conseguem concluir a travessia, esta raposa silvestre não chegou do outro lado da pista.


Na cidade de Mostardas/RS, tivemos a oportunidade de apresentar nossa exposição de fotografias mostrando o cerrado do Centro-Oeste
para os moradores do sul.
E apresentar o nosso trabalho de eco-educação.


Na estrada próximo de Tavares o cágado atravessa a estrada em busca de um refúgio melhor na lagoa mais próxima.
Rogério observa o movimento.



Enéas e sua mulher Dna Maria ,nos receberam na sua casa como fraternos amigos.

Os conhecemos naquela noite.

A hospitalidade gaúcha sendo comprovada .


No mês de Novembro entre os dias 12 e 22 pedalamos entre Pôrto Alegre e o Chui na divisa do Brasil com o Uruguai. Pedalamos 640kms e vivenciamos histórias as mais variadas.
Aqui nesta foto estamos próximos de Bacopari saimos da casa do Enéas que nos acolheu para o pernoite. Usamos camisetas para ciclistas feitas a partir de faixas de propaganda . Reciclar é reduzir o lixo.
Foto: Eduardo Correa

Suporte local



Um aparelho de TV
Um aparelho de vídeo ou DVD
Salas de aula de escolas públicas ou salões comunitários (para desenvolver as atividades)

Café da manhã
Almoço
Jantar
Espaço aberto para acampar (quatro barracas)
Local com chuveiro para banho
Fogão para preparo de refeições


Programação básica


6h – Saída
12h – Chegada
Almoço14h – Oficina de reciclagem
Exposição de fotografias
Mostra de vídeos educativos

Equipamento necessário


Quatro bicicletas moutain bike
Quatro alforjes
Quatro sacos de dormir
Quatro barracas individuais
Quatro redes
Panelas, pratos, canecas, talheres e utensílios de cozinha

Camisetas, bermudas, capacetes e luvas
Capas de chuva
Duas câmeras fotográficas
Uma câmera de vídeo
Um laptop
Três telefones celulares
Dois rádios-comunicadores






Peças de reposição


Dois pneus
Quatro câmaras de ar
Cabos de freio
Cabos de marcha
Remendos frios
Passadores de marcha

Quando e como será



A nova etapa do projeto Dá Pedal vai começar no dia 10 de abril, em Recife, prevendo a chegada a Fortaleza para o dia 30 do mesmo mês. Nesses 20 dias, o percurso somará aproximadamente 1.200km pelo litoral, divididos em trechos de asfalto, terra e areia.
A idéia é, em parceria com escolas, associações de moradores, grupos ambientalistas e de escoteiros, prefeituras e clubes, desenvolver atividades como oficinas de brinquedos com materiais reciclados e exibição de vídeos tendo o meio ambiente como tema.
Também serão levadas na bagagem fotografias feitas pelos cicloturistas em suas aventuras anteriores, como as viagens entre Salvador e Recife e entre Porto Alegre e Chuí, tema de mostra itinerante produzida pelo grupo (fotos em anexo). E todas as atividades serão novamente registradas em fotos e vídeos produzidos durante o passeio.

Quem são eles



Os cicloturistas são Paulo de Araújo, jornalista, fotógrafo, 49 anos, gaúcho radicado em Brasília há 11 anos. Luiz Fernando Santos, o Maninho, é pintor, artesão, também tem 49 anos e é gaúcho, mas mora em Florianópolis. Outro artesão gaúcho, Rogério Pires, de 37 anos, mora em Brasília há dois anos. O único catarinense da turma, Jaime, o Pena Filho, de 31 anos, atua como repórter-fotográfico em Joinville (SC).

Juntos, os quatro deram início a essa aventura em março de 2005, quando percorreram 1.115km de bicicleta, entre Salvador e Recife, durante 17 dias. O resultado foi uma reportagem publicada nos jornais Correio Braziliense e Estado de Minas, em que os cicloturistas constataram a gravidade do problema ambiental, principalmente do lixo, e tiveram a idéia de repetir o projeto em outro itinerário, mas desta vez conjugando diversão e conscientização. Nasceu assim o projeto Dá Pedal.
Os amigos do Gyros Cicloturismo já haviam pedalado juntos entre Joinville e Florianópolis (365km), em 1994; e Porto Alegre e Florianópolis (775km), em 1995. Em 1996, Paulo de Araújo e seu filho, Paulo Ries de Araújo, percorreram 2.055km, entre Foz do Iguaçu (PR) e Chuí (RS), passando por Paraguai, Argentina, Uruguai e Brasil, na Volta Ciclística Mercosul. Em 1997, fizeram a Volta Transpantaneira, entre Cuiabá, Chapada dos Guimarães, Poconé e Porto Jofre, em Mato Grosso. Em 1998, Paulo Ries e Maurício Gabriel Assis percorreram 1.500km entre Angra dos Reis e os Parques Nacionais Bocaina (SP), Itatiaia (RJ) e Serra dos Órgãos (RJ), concluindo a viagem em Guarapari (ES).E em novembro de 2005, Paulo e Rogério foram de Porto Alegre ao Chuí (640km) em dez dias.Quem são eles

Justificativa



Diversão e cidadania.
Diversão e cultura.
Diversão e educação ambiental.
Dá Pedal.

A proposta do grupo Gyros Cicloturismo se chama Dá Pedal. Sobre duas rodas, quer integrar uma atividade inicialmente lúdica com ações concretas de transformação em que as pessoas troquem a postura agressiva por um jeito positivo de agir.

Pedalando de Recife a Fortaleza, quatro amigos vão percorrer o litoral do Nordeste, levando na bagagem, além da descontração do passeio ciclístico, jogos, música, fotografia, vídeos. O foco: conversar sobre lixo, reciclagem, preservação do meio ambiente, engajando as pessoas – as crianças, em especial – na brincadeira.

Com apoio de entidades e organismos das cidades por onde forem passando, os cicloturistas pretendem ministrar oficinas, mostrar como é possível reutilizar materiais, combater o desperdício e poupar recursos. Afinal, quanto não se perde quando se joga fora o que aparentemente não serve para mais nada – mas que poderia muito bem ser aproveitado, de forma mais viável econômica e ecologicamente.

Dá Pedal é isso: integração, diversão e atitude. Pedale com a gente. Seja também um cicloturista.